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02/12/2024 | 06:15 | Política 674p48

Gabriel Souza trabalha para manter controle do MDB e confirmar candidatura ao Piratini em 2026 4f3sn

Vice-governador participou de evento da juventude do partido no final de semana

Vice-governador participou de evento da juventude do partido no final de semana
Gabriel discursou usando camiseta que prega diálogo e tolerância. Joel Vargas / Divulgação

Recebido aos gritos de “uh, terror,  Gabriel governador” no 20º Acampamento de Verão da Juventude do MDB, sábado (30), em Tramandaí, Gabriel Souza transformou o ato em mais um degrau na escadaria de sua candidatura ao Palácio Piratini em 2026. Nas últimas semanas, Gabriel foi surpreendido por uma movimentação precipitando o nome de Sebastião Melo, prefeito reeleito de Porto Alegre, ao governo do Estado.

As intrigas levaram Eduardo Leite a redobrar cuidado com a sucessão, projetando a necessidade de eventual candidatura alternativa dentro da base governista. Gabriel agiu rápido para demonstrar a Leite que domina o MDB e é capaz de liderar uma aliança que defenda o legado da atual gestão.

Nos 18 dias em que esteve como governador em exercício, Gabriel percorreu o Interior para se reaproximar da base, jantou com parte da bancada na Assembleia e fez questão de receber Melo com mesuras no Palácio Piratini, ocasião em que exigiu prioridade aos pedidos do alcaide. Melo tampouco ou recibo e saiu da reunião convidando Gabriel para jantarem camarão qualquer dia desses.

Gabriel sabe que precisa de maior exposição para se reafirmar como candidato, mas só vai botar o bloco na rua no segundo semestre de 2025. Seu principal trampolim são os R$ 10 bilhões que o Estado tem para investir nos próximos dois anos.

Embora tenha desabafado que precisaria de três governos para acomodar todos os pedidos do partido, o vice tem medido os gestos e as palavras. Ciente de que o sucesso de sua empreitada depende de não deixar a onça com fome nem o cabrito morrer, repete a postura do ex-presidente americano Calvin Coolidge, segundo o qual "quem fica calado nunca volta atrás".

Fonte: GZH
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