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09/06/2025 | 18:54 | Polícia 285j2q

Padrasto é preso em Esteio após adolescente revelar abusos em programa da Polícia Civil com palestras em escolas 10o6m

Menina de 13 anos relatou aos policiais, em Canoas, que ações eram cometidas pelo namorado da mãe; suspeito foi preso

Uma adolescente de 13 anos decidiu denunciar abusos sexuais que teriam sido cometidos pelo padrasto após uma palestra da Polícia Civil em uma escola de Canoas, na Região Metropolitana. O suspeito, de 39 anos, foi preso preventivamente nesta segunda-feira (9), em Esteio.

Conforme o delegado Maurício Barison, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), os agentes costumam realizar palestras em escolas do município para orientar os alunos sobre sinais de abusos. O programa Libertar já foi responsável por revelar outros casos.

— Policiais apresentam através de uma palestra sinais indicativos de crimes sexuais e maneiras de como as crianças e adolescentes podem identificar os abusos e como denunciar. Ao final, as crianças se sentem encorajadas a contar suas experiências aos policiais civis — explicou o delegado.

Após o relato das crianças, os agentes registram ocorrência e iniciam a investigação já com o depoimento espontâneo das próprias vítimas. No caso de Canoas, a menina afirmou que era abusada pelo namorado da mãe desde os nove anos de idade quando permanecia sozinha dentro de casa com o agressor.

O preso possui antecedentes por porte ilegal de arma de fogo, cárcere privado, violência doméstica e utilizava tornozeleira eletrônica.

O que é o programa Libertar 5g5a55

Criado em 2023, o programa consiste na realização de uma palestra preventiva efetuada por policiais em instituições de ensino. No final, a escola oferece uma sala privativa para que policiais respondam questionamentos de alunos de forma individual. Segundo a Polícia Civil, é neste momento que casos são revelados de forma espontânea.

Dessa forma, as vítimas não precisam ser encaminhadas para uma delegacia, já que o próprio policial palestrante efetua o registro e relata os fatos descritos pelas vítimas. Se houver necessidade de intervenção imediata, o próprio policial aciona a rede de proteção para que ela seja imediatamente retirada do ciclo de violência sexual.

O programa também reduz o risco de revitimização, já que não é necessário que a criança ou o adolescente relate o abuso sexual mais de uma vez.

Fonte: GZH
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